Roraima teve aumento de 32% no desmatamento na Amazônia em 2020, conforme o boletim do Sistema de Alerta de Desmatamento do Instituto e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon).
Entre agosto e dezembro de 2019, foram registrados no estado 59 quilômetros quadrados de desmatamento, contra 78 km² no mesmo período de 2020.
Segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), nos últimos 20 anos, Roraima acumulou 8.597,00 km² (1,88 %) de áreas devastadas.
TERRAS INDÍGENAS
Em dezembro do ano passado, Roraima teve 2,5% da região desmatada e, segundo o mapa do Imazon, a devastação ocorreu em maior proporção na Terra Indígena (TI) Pirititi, localizada no município de Rorainópolis, Sul do Estado e a TI Yanomami, as duas somam 0,4 km² de desmatamento.
DEGRADAÇÃO
A variação da degradação no estado também apresentou altos índices correspondentes aos respectivos anos, subindo de 5 km² para 42 km², uma variação de 760%.
AMAZÔNIA
Ao todo, o ano de 2020 registrou um recorde no desmatamento na Amazônia. Entre janeiro e dezembro do ano passado, a floresta perdeu 8.058 km² de área verde. É a maior dos últimos dez anos.
Houve um aumento de 30% em comparação com 2019, quando foram derrubados 6.200 km². Em dezembro, os satélites registraram 276 km² de devastação, também um recorde de uma década.
No ranking dos estados que mais desmataram a Amazônia no ano passado, Pará aparece em primeiro lugar, com 42% de todo o desmatamento registrado em doze meses. Em seguida vem Amazonas (17,2%), Mato Grosso (13,4%), Rondônia (12,9%), Acre (8.5%), Maranhão (2,9%), Roraima (2,5%), Amapá (0,3%) e Tocantins (0,3%).