Nova atualização do boletim da Fiocruz mostra que Roraima continua em zona crítica na ocupação de leitos de UTI – Divulgação
Dados do boletim Observatório Covid-19, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), apontam que Roraima permanece na chamada “Zona Crítica” para a taxa de ocupação de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI). A nova atualização foi publicada pela entidade nesta quarta-feira (1º).
Conforme levantamento feito de 20 a 28 de junho, o estado apresentou um percentual de 87% na ocupação de leitos de UTI para adultos no Sistema Único de Saúde (SUS), número superior aos 83% registrados em maio.
No mês passado, o Governo de Roraima reduziu de 90 para 54 o número de leitos de UTI no Hospital Geral de Roraima (HGR), que é a unidade de referência do estado para o tratamento de casos graves da doença.
QUEDA EXPRESSIVA DE OCUPAÇÕES PAÍS
A Fiocruz observou ainda que outros estados têm apresentado uma queda no número de ocupações de leitos de UTI por adultos, principalmente na região Nordeste e nos estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. A ampliação da cobertura vacinal de grupos prioritários com menos de 60 anos é apontado com um dos fatores que ajudaram no resultado.
Paraná, Santa Catarina e Tocantins tiveram os indicadores mais preocupantes, com percentuais iguais ou superiores a 90%.
“É importante confrontar o comportamento das taxas de ocupação de leitos de UTI com os indicadores de incidência e mortalidade por Covid-19 nos estados e Distrito Federal e buscar entender eventuais movimentações divergentes”, destaca o órgão.
DADOS DE OCUPAÇÃO DE UTI NO BRASIL
- Paraná – 94%
- Santa Catarina – 92%
- Tocantins – 90%
- Sergipe – 88%
- Mato Grosso do Sul – 88%
- Roraima 87%
- Goiás – 85%
- Distrito Federal – 81%
- Maranhão – 79%
- Rio Grande do Sul – 79%
- Alagoas – 77%
- Pernambuco – 76%
- Piauí – 76%
- São Paulo – 76%
- Mato Grosso – 75%
- Bahia – 75%
- Minas Gerais – 75%
- Ceará – 74%
- Rio Grande do Norte – 72%
- Pará – 64%
- Amazonas – 63%
- Espírito Santo – 63%
- Rio de Janeiro – 63%
- Paraíba – 59%
- Rondônia – 58%
- Amapá – 55%
- Acre – 37%
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