Roraima apresentou taxa de 62% de ocupação de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI), entretanto segue em alerta intermediário, conforme o boletim epidemiológico da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) divulgado nessa quarta-feira (31).
Com a atualização dos dados, até o dia 29 deste mês, Roraima teve redução mínima de 2% da taxa frente aos 64% contabilizados no último boletim, quando a Fundação classificou que o estado vive pressão no sistema de saúde.
Segundo a Fiocruz, Roraima já passou, por vários momentos, pela zona de alerta crítica, sendo o último registrado no dia 8 de março.
Ao todo, o estado registra 89.853 casos positivos para coronavírus e 1.346 mortes. Nessa quarta-feira, cinco óbitos causados pela doença foram registrados pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesau).
De acordo com o documento, o Amazonas (76%) também está em zona de alerta já os demais estados permanecem na zona crítica. Confira a lista abaixo:
- Amapá (100%);
- Mato Grosso do Sul (100%);
- Rondônia (98%);
- Santa Catarina (99%);
- Acre (97%);
- Pernambuco (97%);
- Tocantins (97%);
- Distrito Federal (97%);
- Mato Grosso (97%);
- Piauí (96%);
- Rio Grande do Sul (95%);
- Ceará (94%);
- Minas Gerais (94%);
- Espírito Santo (94%);
- Goiás (94%);
- Paraná (93%);
- São Paulo (92%);
- Maranhão (88%);
- Rio de Janeiro (88%);
- Alagoas (86%);
- Sergipe (86%);
- Bahia (86%);
- Pará (85%);
- Paraíba (84%).
“Estados revelam dificuldades para ampliar o número de leitos com vistas a atender o acentuado crescimento da demanda que se evidencia em filas em diversas locais do Brasil. Também se verifica no país amplo cancelamento de internações eletivas nos setores público e privado, além de outros atendimentos ambulatoriais e para. Insumos e medicamentos fundamentais para pacientes com coronavírus e outros problemas de saúde também passaram a ser uma grande preocupação frente à perspectiva de esgotamento”, destacou a Fiocruz.
Conforma a Fundação, há necessidade de ampliar a adesão a medidas rigorosas para o controle e prevenção da doença. Também devem ser adotadas medidas de bloqueio ou lockdown por períodos específicos, combinadas com outras envolvendo o distanciamento físico e social, evitando aglomerações e a ampliação do uso máscaras adequadas de forma correta até que se obtenha um controle da pandemia.